Projetos Instituto Tamanduá

Histórico de Ações

2019
Asas para o Delta
Asas para o Delta

 

Em parceria com a Associação Mãe da Resex Delta do Parnaíba, o Instituto Tamanduá participa de uma das etapas do grande projeto Asas para o Delta, realizado também pela RESEX Delta do Parnaíba (ICMBio) e WWF Brasil. Nossos objetivos contemplavam capacitar na teoria e na prática jovens das comunidades da RESEX para a realização de projetos de Ecoturismo de Observação de Fauna no Delta do Parnaíba e junto a eles, inventariar as espécies de mamíferos e aves da RESEX.

Três expedições foram realizadas, contemplando as áreas naturais das cinco comunidades tradicionais da Ilha de Canárias: Canárias, Passarinho, Caiçara, Torto e Morro do Meio. Durante as expedições, jovens das comunidades acompanharam a equipe e foram capacitados para trabalhar com o ecoturismo de avistamento de fauna, proporcionando-lhes novas perspectivas de atividades dentro da ilha. Foi realizado também o curso de capacitação para trabalho com turismo de observação de fauna para vinte e cinco jovens, nos meses de agosto a dezembro de 2019. 

Apoio:  Associação Mãe da Resex Delta do Parnaíba, RESEX Delta do Parnaíba, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e WWF Brasil.

2018
Ano do Tamanduá
Ano do Tamanduá

 

Em parceria com a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), projetos de conservação realizam campanhas anuais de educação ambiental e conscientização a nível nacional e internacional para uma espécie da fauna brasileira que é escolhida para ser homenageada. O ano de 2018 foi escolhido como o Ano do Tamanduá, cujo slogan era “Levante essa Bandeira”. A campanha ocorreu por 30 instituições de Zoológicos, Aquários, colégios, prefeituras do Brasil, América Latina, Ásia e Alemanha, com diversas atividades de educação ambiental que disseminaram o conhecimento sobre as espécies de tamanduás, mobilizando milhares de pessoas a proteger as espécies da fauna e os ecossistemas em que vivem. Em resultado também, o Instituto e pesquisadores desenvolvemos uma cartilha educacional sobre os tamanduás brasileiros, com informações, jogos e brincadeiras envolvendo a sensibilização de conservas as espécies da fauna brasileira (download disponível em Arquivos).

Apoio: IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group, World Association of Zoos and Aquariums (WAZA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Asociación Latinoamericana de Parques Zoológicos e Acuarios (ALPZA).

2017
Projeto de Sistemática e Genética de Tamanduaí (Cyclopes SP.) na América Latina
Projeto de Sistemática e Genética de Tamanduaí (Cyclopes SP.) na América Latina

 

O Projeto de Sistemática e Genética de Tamanduaí (Cyclopes sp.) na América Latina, com início em 2010 e conclusão em 2017, teve como objetivo obter informações sobre a genética, atualização sistemática e da atual distribuição do tamanduaí, contribuindo para ampliar o conhecimento científico da espécie e subsidiar ações de conservação e manejo. Foi dado um passo muito importante na pesquisa com a descrição de seis novas espécies de Cyclopes sp.: C. ida, C. catellus, C. dorsalis, C. thomasi, C. rufus e C. xinguensis, abrindo assim mais uma grande lacuna de informações a respeito das espécies de tamanduaís, gerando necessidade de mais estudos a respeito de cada espécie em seus diferentes habitats e biomas. A espécie Cyclopes didactylus permanece com duas populações disjuntas: a população amazônica, que ocorre desde o norte da Venezuela, abrangendo as Guianas e a ilha de Trinidade até o nordeste da Amazônia, e a população do litoral nordestino brasileiro, que ocorre no litoral dos estados do Maranhão e Piauí e ainda a parte nordeste do Rio Grande do Norte até Alagoas.

Apoio: Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Zoológico de Paris (França), Zoológico de Huachipa (Peru), American Museum Natural History (EUA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ministério do Meio Ambiente (MMA).

2015
Apoio - Conservação em Cativeiro do Tatu-Bola do Nordeste
Apoio - Conservação em Cativeiro do Tatu-Bola do Nordeste

 

Em 2015, o Instituto Tamanduá fez parte de um importante passo para a conservação do Tatu-bola do Nordeste (Tolypeutes tricinctus): a conservação em cativeiro do tatu-bola do Nordeste, realizado pela Associação Caatinga, onde pela primeira vez um indivíduo da espécie é mantido em cativeiro. O macho foi encontrado em casa de sitiantes no município de Crateús/CE pela equipe da Associação Caatinga, e os responsáveis foram orientados a deixá-lo sob cuidados da Associação. “Juca”, como foi batizado, foi colocado em condição de semicativeiro, na Reserva Natural Serra das Almas, pertencente à Associação. No recinto, o animal foi monitorado em seu período de atividade (noturno) por dez dias pela equipe do Instituto, para análise da sua adaptação ao cativeiro. Após esse período, foi encaminhado para a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, onde recebeu acompanhamento e sua adaptação foi um sucesso.  Esse foi o primeiro passo para levantar dados de ecologia básica da espécie e, num futuro próximo, desenvolver planos de conservação in situ e ex situ

Apoio: Jardim Zoológico de Brasília e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

2013
Reabilitação e Reintrodução de Tamanduá-Bandeira na Parna da Serra da Capivara
Reabilitação e Reintrodução de Tamanduá-Bandeira na Parna da Serra da Capivara

 

Em 2013, auxiliamos no manejo e na reintrodução de uma fêmea de tamanduá-bandeira no Parque Nacional da Serra da Capivara, localizada no município de São Raimundo Nonato/Piauí. O Instituto Tamanduá, junto à UFPI, buscou a área ideal para liberação do animal, com base na procedência, análise genética e capacidade de suporte da área. A área de eleição foi o Parque Nacional da Serra da Capivara, a 15 km de onde o animal foi resgatado. Paralelamente, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de Natal/RN preparava o rádio de telemetria para o animal. Com apoio do ICMBIO e todo o trabalho da FUNDHAM (Fundação do Homem Americano- São Raimundo), foi construído um recinto de reabilitação e adaptação para o animal antes da reintrodução.

Apoio: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Parque Fioverante Galvani, Jardim Zoológico de Salvador, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Fundação do Homem Americano (FUNDHAM), Centro de Conservação e Manejo da Fauna da Caatinga (CEMAFAUNA).

2012
Apoio Internacional: Peru e Suriname
Apoio Internacional: Peru e Suriname

 

Em 2012, o Instituto Tamanduá auxiliou no primeiro “Simpósio de Elaboração de Estratégias de Conservação de Tamanduás no Peru”, junto ao Zoológico de Huachipa, e o primeiro “Curso de Conservação de Xenarthra no Suriname”, auxiliando também na elaboração da lista vermelha de espécies ameaçadas de Xenarthra em ambos os países.

Apoio: Zoológico de Huachipa, The GEF Small Grants Programme, WWF, IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Group.

2011
Livro Manutenção de Tamanduás em Cativeiro
Livro Manutenção de Tamanduás em Cativeiro

 

Em 2011, o Instituto Tamanduá lançou o livro “Manutenção de Tamanduás em Cativeiro”. A publicação conta com 17 capítulos cuidadosamente escritos por 20 colaboradores, que abordam todos os pontos em detalhe do manejo de tamanduás em cativeiro, como: anestesias, manejo alimentar, manejo de filhotes, recintos, enriquecimento, a biologia da espécie, entre outros.

Apoio: World Association of Zoos and Aquariums (WAZA)

2011
Projeto Tamanduaí no Nordeste Brasileiro
Projeto Tamanduaí no Nordeste Brasileiro

 

No ano de 2011, a pesquisa com o Tamanduaí expandiu, iniciando o Projeto Tamanduaí no Nordeste Brasileiro, na área de Mata Atlântica litorânea. A espécie Cyclopes didactylus possui duas populações disjuntas: amazônica e nordestina. A população nordestina foi quase classificada como extinta em 2009, e neste mesmo ano foram relatados indivíduos da espécie nos estados de Pernambuco e Maranhão. No total foram capturados 36 indivíduos, onde amostras de material biológico foram coletadas, gerando muitas informações sobre a genética e epidemiologia, contribuindo para o aumento do conhecimento desta espécie. Junto ao Grupo de Especialistas de Tamanduás, Preguiças e Tatus da União para a Conservação da Natureza (IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group), também em 2010, foi elaborado o conteúdo científico a respeito da espécie, com diferenciação para as duas populações (Amazônica e Nordestina Brasileira) para chamar atenção de agências governamentais, instituições de animais cativos, outras ONGs e o público em geral.

Apoio: Wildlife Conservation Society (WCS), IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group

2007
Projeto Tamanduaí na Amazônia
Projeto Tamanduaí na Amazônia

 

Em 2007, o Instituto iniciou uma pesquisa com a menor espécie de tamanduá do mundo, o Tamanduaí, na Amazônia Brasileira, sendo também o tamanduá menos estudado do mundo. A pesquisa foi realizada no bioma Amazônia na região da Reserva Biológica Rio Trombetas, no estado do Pará, com o objetivo de estudar a sistemática e distribuição da espécie. Assim como o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, foram elaborados os protocolos de captura e anestesia, bem como também foi elaborado e testado o primeiro rádio colar para monitoramento da espécie. 

Apoio: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Wildlife Conservation Society (WCS), IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group, Zoo de Barcelona – Espanha, Zoo de La Flèche – França, REBIO Trombetas.

2006
Apoio Internacional: Fundación Rewilding Argentina
Apoio Internacional: Fundación Rewilding Argentina

 

A equipe do Instituto realiza consultorias e apoia projetos e instituições para realização de pesquisa e manejo de Xenarthra in situ e ex situ. Dentre os apoios, destaca-se o manejo de filhotes órfãos de Xenarthra, auxiliando em um melhor manejo e se possível o retorno destes para a Natureza, contribuindo diretamente com a preservação das espécies.

Entre os anos de 2006 e 2010, o Instituto participou do desenvolvimento do Plano de Recuperação do Tamanduá-bandeira em Iberá, Corrientes/Argentina, tendo elaborado o Manual Clínico para o Manejo de Tamanduá-bandeira e o Manual de Necrópsia de Tamanduá-bandeira.

Apoio: Fundación Rewilding Argentina

2006
Ecologia e Saúde de Tamanduá-Bandeira e Tamanduá-Mirim no Pantanal Norte
Ecologia e Saúde de Tamanduá-Bandeira e Tamanduá-Mirim no Pantanal Norte

 

A primeira pesquisa em Ecologia e Saúde de Tamanduá-bandeira e Tamanduá-mirim no Pantanal Norte foi realizada entre os anos de 2006 a 2009, no município de Barão de Melgaço, estado do Mato Grosso. A região possui a Reserva Particular do Patrimônio Nacional SESC Pantanal com 107.996 hectares de áreas protegidas, correspondente a 1% do território total do estado. O objetivo do trabalho foi analisar a saúde, genética e ecologia desses animais no bioma Pantanal. Foram capturados 30 tamanduás-bandeira e 08 tamanduás-mirins, assim desenvolvendo protocolos de estudos de ecologia, monitoramento, protocolos de metodologias de captura, anestesia e avaliação sanitária das espécies, além do desenvolvimento do primeiro rádio colete para monitoramento por telemetria de tamanduá-bandeira. O teste foi feito inicialmente em um indivíduo cativo e posteriormente utilizado em indivíduos capturados na RPPN.

Apoio: SESC Pantanal, Wildlife Conservation Society (WCS), Idea Wild, Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Londrina (UEL), IUCN Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group.

2005
Programa de Saúde de Tamanduás em Zoolígicos Brasileiros
Programa de Saúde de Tamanduás em Zoolígicos Brasileiros

 

Entre os anos de 2005 a 2009, foi desenvolvido e aplicado o primeiro Programa de Saúde de Tamanduás em Zoológicos Brasileiros. Teve como objetivo levantar informações de manejo e saúde das populações de tamanduás cativos no Brasil, criar planos de conservação para as espécies e integrar informações in situ e ex situ. Durante o Programa, 15 instituições de pesquisa foram envolvidas, onde 59 animais foram anestesiados para análise dermatológica, cardiológica, hematológica e bioquímica, análise reprodutiva e coleta de sêmen e finalmente análise de doenças infecciosas e parasitárias, resultando em publicações nacionais e internacionais. O principal ponto da pesquisa foi analisar os problemas graves de saúde que os tamanduás apresentavam em cativeiro. A falta de vitamina K e de taurina foram descobertas como as causadoras desses sintomas, iniciando alterações da dieta para animais cativos, uma vez que é muito difícil manter a dieta de um animal de vida livre em cativeiro. Esse projeto foi o início das adaptações de manejo para as espécies de tamanduás em instituições.

Apoio: Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens (ABRAVAS), Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) e Sociedade Paulista de Zoológicos (SPZ).

2005
Início do Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil
Início do Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil